Me mostra uma coisa que ninguém nunca viu. Me mostra o que
não importa para outrem. Me dá um beijo de verdade e depois me esquece. Me diz
que eu sou ruim, mas diz que eu sou a pior de todas pra eu sentir que faço bem
até as piores coisas.
As conversas deles só funcionavam com hiperlink, citações
não faltavam, histórias reais e inventadas, as ruas de Porto Alegre eram
descritas com clareza. Será que faltava dizer, fazer, assistir, ou dar?
Lá onde ninguém me via, eu chorava por ela.
Continuar nem sempre é começar por onde havia parado, mas é
começar algo novo e bonito. Às vezes se parece com o que aconteceu, mas nunca é
a mesma coisa. Nem a mesma continuação. Continuar ação. Cinco da manhã, sem
café, sem cigarros, e o cheiro da rua é tão forte, me chama tão alto. Será que
é noite de lua?
Nenhum comentário:
Postar um comentário