segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ela como sempre quis.

Se esqueceu de apagar o cigarro, de apagar a luz, de apagar sua vida.
Se esqueceu de acender o cigarro, de acender a luz, de ascender às ideias.
Ela era iluminista.
Verdadeira revolucionária.
Ela era anti-cristo.
Viciada em outras drogas.
Se lembrou de comer a maçã envenenada, de apagar a luz e de escrever a carta.
Se lembrou de ser alguém, de sentir frio e de pegar o casaco.
Ela era bonita.
Verdadeira lolita.
Ela era fútil.
Paris Hilton pobre.
Lagarteou, cheirou, lambeu.
Deu, comeu, vendeu.
Apagou.